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Healthcare: Omnidata e TaaS para alcançar a transformação digital

Atuar com segurança e acessibilidade não torna apenas o modelo de negócio mais eficiente ou a precisão médica evidente, mas humaniza a relação healthcare x paciente.

Para além do que tem sido atravessar a maior crise pandêmica da história recente, o setor de saúde sempre precisou agir e reagir de forma consistente e ágil, principalmente ao se servir da tecnologia. Foi dela que, há um ano e meio, partiram as conexões que expandiram o atendimento em telemedicina para proporcionar consultas médicas em um momento em que sair de casa para ir a um consultório ou hospital era altamente não recomendado.

 

Importante esclarecer que, quando um aplicativo já está pronto para um usuário realizar uma consulta em telemedicina, por exemplo, a infraestrutura tecnológica e o ecossistema que operacionaliza todas essas conexões já estão atuando há anos. Agora, se esse é apenas um pequeno exemplo dentro de toda a cadeia de saúde, vamos aprofundar um pouco na complexidade e na relação máquina x humano. Do momento que um paciente entra em uma clínica médica, para fazer um exame ou uma cirurgia, até o momento da liberação ou alta médica, todo processo e acompanhamento dessa pessoa pode se tornar um banco de dados que gera insumos inteligentes para todos os pontos de contato entre a instituição de saúde e o paciente.

 

Escalar soluções de tecnologia para redes hospitalares ou clínicas é um desafio tanto para a empresa que implanta sistemas, quanto para quem contrata essa infraestrutura. De custos expressivos com equipamentos ao processamento dos dados que serão entregues, o setor de saúde, como muitos outros, tem prioridades mapeadas e utilizar os recursos de TaaS, Tecnologia As A Service, chegou como um dos pilares em soluções para esse mercado.

 

Com os recursos e equipamentos certos, a latência é resolvida, ou seja, a minimização e mitigação de espaços de tempo de processamento na transmissão de dados. Isso significa que, se um cirurgião está utilizando um equipamento robótico, por exemplo, para realizar uma operação, o tempo entre o clicar do médico e a ação mecânica do equipamento será mínima, quase imperceptível.

 

Além de poder se servir dos equipamentos e softwares operacionalizados por uma empresa especializada pagando mensalidades aos moldes de outsourcing, locando essas necessidades, de forma que os investimentos maiores fiquem concentrados onde devem, o verdadeiro conceito de healthcare também tem bebido de outra fonte, esta já de proporções infinitas, chamada omnidata.

 

Os dados gerados em campos conhecidos como off-line, de forma presencial, numa sala de espera, por exemplo, precisam passar por uma leitura de comportamentos padrões que são traduzidos por um processador até que virem de fato dados. Isso é o omnidata. É a real integração do que é coletado digitalmente e fisicamente em um ambiente online que reúne as informações de forma organizada, entregando relatórios personalizados para as áreas competentes, tudo em total conformidade com a LGPD.

 

Reduzir tempo de atendimento na recepção, entregar resultados de exames no setor correto, onde o paciente já está aguardando, por exemplo, e cruzar todos esses detalhes para que o gestor de cada departamento possa converter esses números em feedbacks, alterando índices e proporcionando tomadas de decisões mais rápidas e assertivas para que melhorias possam ser efetivadas.

 

A tecnologia, em todas os seus ecossistemas que já estão imensos como galáxias, tem evoluído na velocidade da luz, se o exagero aqui for permitido. Atuar com segurança e acessibilidade, mitigando gaps, não torna apenas o modelo de negócio mais eficiente ou a precisão médica evidente, mas humaniza a relação healthcare x paciente, elevando a medicina ao patamar de prevenção e não apenas de resolução.

 

 

Eliezer Silveira Filho,

Managing Director da Roost e CMO da NVH Studios

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