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A Economia das Coisas (The Economy of Things)

Porque a tecnologia é e deve ser para todos!

Apesar da Internet das Coisas (IoT, Internet of Things, em inglês) já ter demonstrado seu valor, com a criação de várias soluções por diferentes empresas, todas ainda buscam pontos de eficiência. As organizações são desafiadas pelo custo, pela segurança digital da rede, conexão e interoperabilidade dos ativos. A expansão do 5G deve ter um papel estratégico no suporte e aplicações IoT, reduzindo a latência graças à computação de borda, uma de suas bases. Mas é preciso entender a extensão das possibilidades da nova tecnologia.

O estudo The Internet of Things: Catching up to an accelerating opportunity, publicado pela McKinsey no final de 2021, mostra que a capacidade de evolução da IoT nos próximos anos é grande e crescente. A estimativa é que ela gere, até 2030, de US$ 5,5 trilhões a US$ 12,6 trilhões, em valor econômico potencial global, incluindo o valor proporcionado aos consumidores e clientes de produtos e serviços de IoT.

Isso reflete um ponto importante abordado no “MWC Barcelona 2022” – maior evento mobile do planeta – que é o conceito de Economia das Coisas (EoT, Economy of Things, em inglês) que é a economia do ponto de vista de trazer mais otimização e resultados. O compartilhamento de informações de dispositivos inteligentes, que podem ser desde objetos do nosso cotidiano, como cafeteiras e carros, a máquinas industriais e processos logísticos, podem impactar e transformar a vida das pessoas.

A Economia das Coisas é a junção de IoT com Distributed Ledger Technology (DLT), a Tecnologia de Contabilidade Distribuída, onde os ledgers são os sistemas de dados. Isso significa trazer um olhar de analytics mais real conectado aos dispositivos, para agregar inteligência de forma efetiva, com integração e análise dos ativos digitais.

No mundo da Economia das Coisas, redes de dispositivos IoT se conectariam e se comunicariam entre si, para procurar o que precisam e negociar de forma autônoma em mercados digitais. A integração dessa tecnologia e dos dados produzidos podem dar origem a uma nova economia, uma vez que ativos físicos se transformam em ativos digitais, fornecendo um novo valor à Internet das Coisas. É quase como a criação de uma nova commodity.

A pandemia agiu como um catalisador para a implementação de soluções de IoT em áreas específicas. Defendo a migração da IoT para o conceito de Economy of Things como alternativa eficiente para elevar a qualidade de serviços públicos, como saúde e segurança, para otimização de recursos, aumento de resultados e compartilhamento de informações que possam impactar a vida em sociedade. Porque a tecnologia é e deve ser para todos!

Eliezer Silveira Filho – Managing Director da Roost

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